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A Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros (Delecor) deflagrou, nesta terça-feira (22), a 7ª fase da Operação Patronos VII, cujo objetivo é recuperar bens obtidos ilegalmente por meio de negociação de decisões judiciais de magistrados vinculados ao Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Entre os alvos está o filho da desembargadora Lígia Cunha, Rui Barata Filho, ex-juiz eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA).
A primeira etapa da operação revelou que, ao negociar uma decisão judicial de uma desembargadora envolvida no esquema criminoso da Operação Faroeste, a parte beneficiada obteve vantagens indevidas em valores milionários, que alcança o montante de mais de 35 milhões de reais.
Esta ação contou com a participação de oito policiais federais, tendo sido arrecadados veículos e embarcação de propriedade de um dos investigados, Rui Barata Filho.
Ex-juiz eleitoral, Rui Barata Filho foi citado em uma gravação entre o advogado Júlio Cesar Cavalcanti, delator da Operação Faroesti, e o filho da desembargadora do TJ-BA Sandra Inês Rusciolelli, na 5ª fase da força-tarefa. Ele é acusado de envolvimento no esquema de corrupção que envolve a disputa judicial de mais de 300 mil hectares de terra no oeste baiano.
Na primeira fase da Faroeste ele foi apresentado como suspeito pela Ministério Público Federal (MPF), que na época destacou que o advogado e juiz eleitoral era acusado de tráfico de influências por ser filho da desembargadora.
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