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A Polícia Federal finalizou a investigação sobre a falsificação do certificado de vacinação de Covid-19 de Jair Bolsonaro, indiciando o ex-presidente e outras figuras chave por crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público.
A trama, coordenada por Mauro César Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, facilitou a obtenção de certificados fraudulentos para, pelo menos, nove indivíduos. A investigação analisou mensagens de celular, acessos a sistemas do Ministério da Saúde e localizações geográficas dos envolvidos para chegar a suas conclusões.
O esquema teve início com a solicitação de Mauro Cid ao sargento Luis Marcos dos Reis para ajudar a adquirir um cartão de vacinação forjado para sua esposa, Gabriela Santiago Cid. Este pedido acionou uma cadeia de eventos que incluiu a produção de um cartão falso por Farley Vinicius de Alcântara, baseado em informações de um cartão legítimo de uma enfermeira vacinada em Goiás.
Após validar o método com Gabriela Cid, o esquema se expandiu para incluir as filhas de Cid, Bolsonaro, sua filha Laura, e outros auxiliares próximos ao ex-presidente, culminando com a inclusão do deputado Gutemberg Reis (MDB-RJ). A PF identificou João Carlos Brecha como o responsável por essas inserções, utilizando um computador localizado em sua residência.
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