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O Instituto Butantan está desenvolvendo uma vacina contra o zika vírus, causador de microcefalia em bebês recém-nascidos de mães infectadas durante a gravidez. Estudos iniciais já demonstraram que a formulação é capaz de gerar anticorpos neutralizantes contra o vírus. A expectativa é que os testes pré-clínicos, para avaliar segurança e possíveis reações adversas, sejam iniciados em agosto de 2024.
A tecnologia utilizada envolve o uso do vírus inativado para estimular o sistema imune. Segundo o instituto, trata-se da plataforma ideal, pois é mais segura para aplicação em gestantes.
“Como o principal público-alvo seriam mulheres grávidas, a vacina contra Zika precisa ter um perfil de segurança muito alto. A confiabilidade desses processos é grande, tanto em termos científicos como no aspecto regulatório”, explica Renato Mancini Astray, um dos responsáveis pelo projeto.
Mais de 60 composições diferentes foram testadas nos últimos anos até que os pesquisadores chegassem a duas formulações adequadas. Nesse momento, os cientistas trabalham na versão final que será encaminhada para estudos pré-clínicos.
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