Foto TSE
Nesta sexta-feira (30), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), inelegível por oito anos. O ex-presidente foi acusado de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicações durante uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada, em julho de 2022, na qual fez ataques sem prova ao sistema eleitoral. Esta não é a primeira vez que ex-presidentes têm seus direitos de candidatura suspensos desde a redemocratização, em 1985. Fernando Collor de Melo e Luiz Inácio Lula da Silva, já passaram por sanções semelhantes. No entanto, o caso dos três são distintos.
Bolsonaro é o primeiro ex-presidente a se tornar inelegível por determinação da Justiça Eleitoral. Lula foi condenado numa ação penal e, por isso, perdeu parcialmente os direitos políticos. Collor, por sua vez, já ficou inelegível duas vezes: a primeira em 1992, quando enfrentou um processo de impeachment, e atualmente não pode se candidatar depois de ser condenado a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O TSE analisou uma ação apresentada pelo PDT contra Jair Bolsonaro. Cinco ministros votaram a favor da inegibilidade de oito anos, o relator do caso, Benedito Gonçalves, além de Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes, enquanto dois foram contra (Raul Araújo e Kássio Nunes Marques).
Fonte- o Globo
Matérias Relacionadas
Prefeito de Madre de Deus participa de Encontro Nacional de Gestores em Brasília
Morre aos 48 anos, vereador de Cansanção na Bahia
Servidores decretam greve por tempo indeterminado