Adolescente disse que viu vítimas vendadas e assassinos abrirem covas

Um adolescente de 17 anos, suspeito de envolvimento na chacina que vitimou 10 pessoas da mesma família, revelou à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) detalhes da barbárie. A coluna Na Mira apurou que o jovem disse ter visto quando dois dos executores abriram uma cova na casa que serviu de cativeiro para as vítimas.

O adolescente acrescentou que ouviu duas mulheres, possivelmente vendadas, conversarem. Uma das vítimas assassinadas, Marcos Antônio Lopes de Oliveira, 54 anos, também estaria no local.

O jovem, morador do Itapoã, narrou que conhecia um dos principais executores das vítimas, Carlomam dos Santos Nogueira, há cerca de um ano. O adolescente disse que, no Natal, foi procurado pelo suspeito foragido para fazer uma mudança e que receberia, em troca dos serviços prestados, R$ 5 mil.

Na delegacia, o suspeito alegou que acreditava envolver “uma mudança normal” e que, inicialmente, não tinha noção do que se tratava. Entre o Natal e o Ano-Novo, o jovem foi com Carlomam e o segundo preso por envolvimento na chacina — Horácio Carlos Ferreira Barbosa, 49 — até uma chácara no Condomínio Entrelagos, onde buscaram móveis e levaram para o cativeiro, em Planaltina.

Na mudança, o trio usou um Renault Scenic cinza, com engate. Aos investigadores, o adolescente contou que ficou na casa de Planaltina de um dia para o outro. No local, além do jovem, estavam Horácio, Carloman e Gideon Batista de Menezes , 55 — o primeiro preso.

Fonte: Metrópoles