Foto Divulgação / FCA
Alvo de críticas há anos, a qualidade da malha ferroviária do estado da Bahia voltou à tona na segunda-feira (29), quando o presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Henrique Carballal, fez duras críticas às linhas, em especial à Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), a classificando como “decadente”.
A ferrovia é o principal eixo de integração entre as regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste, possuindo cerca de 7.220 quilômetros de extensão que atravessam mais de 250 municípios. Porém, existem diversos trechos abandonados aqui na Bahia, como na região do Porto de Aratu, em Candeias, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), que segue há anos com suas locomotivas paradas.
Carballal deu a entender que essa situação seria uma espécie de ‘boicote’ de controladoras – que no caso da FCA se trata da VLI Logística, subsidiária da Vale S.A – que não querem que a Bahia amplie sua atividade em mineração.
Carballal pontuou que a lógica utilizada pela administradora da FCA seria que, pela lei de oferta e demanda, a grande quantidade dos minérios baianos no mercado diminuiria o preço das commodities como um todo.
Fonte-Bahia Notícias
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