Foto Fernando Frazão/Agência Brasil
O Brasil registrou mais de 1,6 milhão de casos de dengue, 17,5% a mais que no ano passado, quando chegou a 1,3 milhão no mesmo período. A taxa de letalidade se manteve em 0,07% nos dois anos —1.053 mortes foram confirmadas neste ano e 999 no ano anterior.
Segundo o Ministério da Saúde, a variação climática, o aumento das chuvas, o número de pessoas suscetíveis às doenças e o ressurgimento de novos sorotipos do vírus são fatores que podem ter contribuído para esse crescimento.
Com a identificação do sorotipo 4 da dengue no Rio de Janeiro —desaparecido na cidade desde 2018—, o Brasil tem hoje os quatro tipos de dengue em circulação ao mesmo tempo.
Em relação ao zika vírus, até o final de abril (quando os municípios fizeram a notificação), houve 7,2 mil casos da doença. No mesmo período de 2022, que totalizou 1,6 mil ocorrências da doença, a alta foi de 289%.
A chikungunya registrou queda de 42,2% no país. Até dezembro de 2023, o país somou 145,3 mil casos da doença contra 264,3 mil em 2022. Na contramão, com alta de 142,6%, está São Paulo. Até 1º de dezembro, foram registrados 2.167 ocorrências da doença e 12 óbitos. No mesmo período do ano passado, houve 893 confirmações, mas sem óbitos.
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