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O Ministério da Saúde não concluiu ainda o processo de contratação para a aquisição de novas vacinas contra a Covid-19 para o próximo ano. No entanto, assegurou que dispõe de estoque suficiente para atender à demanda do público-alvo.
A partir de 2024, a vacina contra a Covid-19 integrará o Calendário Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde. Com isso, o imunizante passa a ser aplicado anualmente em crianças menores de 5 anos e grupos prioritários. A estimativa é de 60 milhões de pessoas.
Eder Gatti, diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, anunciou que a pasta adotará um contrato plurianual através de um processo de pregão.
Este pregão, projetado para aquisição de 60 milhões de doses, será destinado a empresas que disponibilizam vacinas baseadas em RNA mensageiro (mRNA). No Brasil, a Pfizer e a Moderna oferecem esse tipo de imunizante.
A nova modalidade de contrato adotada pelo Ministério da Saúde será executada de acordo com a demanda da pasta. Nesse contexto, as entregas serão realizadas exclusivamente mediante solicitação, com a possibilidade de se estender até o ano de 2025.
O Ministério da Saúde tem cerca de 32,6 milhões de doses de vacinas Covid-19 disponíveis. Segundo a pasta, o quantitativo é suficiente para iniciar a campanha de 2024.
“Para os grupos prioritários, os imunizantes vão estar disponíveis ao longo de todo o ano. Apesar do caráter anual, ela é diferente da influenza que tem o período específico de campanha, a lógica é trabalhar com a vacina disponível o ano inteiro.”
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