O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), anunciou nesta sexta-feira (21), o envio ao Congresso Nacional de uma série de projetos de lei destinados a combater crimes contra o Estado Democrático de Direito. Entre as propostas, está uma pena de até 40 anos de cadeia para quem atentar contra a vida de presidentes dos Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário, do presidente da Câmara, do vice-presidente da República), de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ou do procurador-geral da República.
A medida ocorre dias após o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e a sua família alegarem terem sido vítimas de agressão durante viagem ao exterior.
Moraes relata ter sido hostilizado por um grupo de brasileiros no aeroporto internacional de Roma, em 14 de julho. Os envolvidos seriam quatro integrantes de uma família de Santa Bárbara D’Oeste, interior de SP: o casal Roberto Mantovani Filho e Andréa Mantovani e o genro Alex Zanatta, além do filho do casal, Giovani Mantovani, que teria tentado conter os outros três.
Na ocasião, Andréa supostamente teria se aproximado do ministro e o chamado de “bandido, comunista e comprado”.
Além dos xingamentos contra Moraes, o filho do ministro teria sofrido um tapa de Roberto. Conforme apurou a coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles, imagens recebidas pela Polícia Federal do aeroporto de Roma comprovam a versão do magistrado. O suspeito de agredir o filho de Moraes diz que o “tapa ou empurrão foi um ato de defesa”.
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