Diretor de presídio desmente morte de preso por espancamento

Foto: Sinspeb / Divulgação

O preso Aparecido Galdino da Silva, um  alagoano de 47 anos, morreu na noite da última segunda-feira, 17, no Hospital Geral Clériston Andrade, após mais de um mês internado no local. Diante de informações inicias sobre a causa da morte do homem, entre elas a de um possível espancamento, o  diretor do Conjunto Penal de Feira de Santana, José Freitas Júnior, detalhou o ocorrido com o detento da unidade.

No entanto, o diretor afirmou que não houve agressão ao preso, ao contrário de informações não oficiais. O quadro de múltiplas fraturas indicada em laudo médico foi causado pelo próprio confinado, durante um surto psicótico, ainda segundo  José Freitas.

“Este preso ficou isolado sob orientação de da saúde, porque percebeu que ele estava com surto psicótico, então esse preso não pode ter sido espancado porque ele estava isolado. No dia 30 de maio ele estava se mutilando e batendo a cabeça na grade. Os nossos prepostos do Geope e companhia estiveram lá e prestaram atendimento com o médico. Só que no dia 2 de junho ele voltou a ter esse surto psicótico e resolvemos encaminhá-lo para o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA). Ele foi internado, depois entubado, ficou na UTI e infelizmente ele veio a óbito”, disse o diretor da unidade prisional ao Acorda Cidade.

O corpo foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT).