Ontem, 28 de março de 2023 ocorreu um Júri popular na cidade de São Francisco do Conde. Sete pessoas do povo foram escolhidas para julgar o homicídio qualificado tendo como vítima o Varley Pinto Alves e Réu Igor Costa Velame dos Santos. Na oportunidade, a defesa comporta pelos advogados Igor Arcanjo, Gerson Monção, Lucas Sestelo e Raimundo Teodoro. Na acusação, o promotor de justiça da Comarca Paulo César, representando a família da vítima, os advogados Alberto Carvalho e Thiago Mota. Como tese defensiva, a defesa negou a autoria do crime, alegando que o réu Igor Velame não havia sido o autor do homicídio qualificado por motivo torpe e meios que impossibilitou a defesa da vítima. Já a acusação, sustentou a tese de que o réu foi o autor do crime e que agiu com vontade livre e consciente de matar a vítima.
Os jurados, que de forma atenta analisaram o caso, foram unânimes em acatar a tese de acusação e condenar o Réu Igor Velame a pena de 11 anos e 6 meses de prisão e tendo sua preventiva decretada, sendo preso logo após a leitura da sentença.
Entenda o caso.
Na noite do dia 19 de novembro de 2019, por volta das 22h30, no interior do clube de festas da cidade, o ARRSF, enquanto as pessoas se divertiam ao som de seresta, o então acusado, Igor Velame, que conseguiu adentrar o local portando uma arma branca tipo peixeira, foi acusado de desferir pelas costas um golpe certeiro na vítima Varley Pinto, que fez capaz de dessecar a veia aorta, um vaso sanguíneo responsável por irrigar o coração, o que levou a vítima a óbito logo após agonizar ao solo. O acusado Igor Velame, após o fato permaneceu foragido por anos, sendo preso na cidade de Lagarto no estado de Sergipe, ficando preso por cerca de 6 meses até ser solto pelo juízo da Comarca de São Francisco do Conde.
No julgamento do Tribunal do Júri, o réu que chegou solto acompanhado de quatro advogados, saiu preso e algemado por decisão do juízo que aplicou as penas após a condenação por homicídio qualificado, tendo a execução das penas iniciada logo após a leitura da sentença.
Os familiares da Vítima que acompanharam todo o julgamento atentos saíram com a impressão de que “a justiça tardou mas não falhou e Deus sabe de todas as coisas e todas as horas”.
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