Foto-reprodução
Uma alta fonte do governo federal garantiu: “Vamos retomar as conversas”, referindo-se à prorrogação do auxílio emergencial, que termina no fim do mês. Integrantes da ala política defendem a ideia de aumentar o valor, que hoje varia de R$ 150 a R$ 375, e prorrogar o benefício até o fim de 2022. A intenção é evitar que o benefício termine antes das eleições e tentar dar um fôlego eleitoral à disputa da reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Nesse contexto, os integrantes do governo defendem até um aumento do valor do benefício para algo em torno de R$ 400 a R$ 500.
O problema é que, na visão da equipe econômica, a medida aceleraria ainda mais a inflação, que já está na casa dos dígitos. “A inflação vai continuar subindo. Aí, quem pegar o país vai pegar todo complicado. É incrível a falta de patriotismo, de responsabilidade de quem está defendendo. Na verdade vai ser ruim para todo mundo, vai ser ruim para o governo, vai ser ruim para o Brasil, vai ser ruim para todo mundo”, afirma fonte.
A prorrogação é avaliada por outra importante fonte como “uma saída que os políticos gostam mais, mas não é o mais responsável”, do ponto de vista das contas públicas. O argumento é para lembrar que a prorrogação do auxílio emergencial seria por meio do Orçamento de Guerra, fora do teto de gastos públicos.
Informações/R7
Matérias Relacionadas
Prefeitura suspende concurso após MP receber denúncias de favorecimento
Justiça Eleitoral retoma atendimento para quem quer tirar ou regularizar o título
Menos de 40 cidades da Bahia buscam recursos federais para o desenvolvimento urbano